domingo, 4 de julho de 2010

O despertar da máquina




Eu Maquínico - O despertar da máquina


Há complexos da minha existência em relação ao outro máquina.Poderia dizer que meu eu sujeito exprime apenas idéias individuais ainda mais complexas nos seus microorganismos materiais, já que nos reinventamos ao nos adaptarmos aos dispositivos de interação tecnológica, particularmente repensando na questão de serem nossas próprias invenções, percebemos que o ser humano contemporâneo tem um jeito meio maquínico de ser. Na existência contemporânea que o que media nossas relações são das máquinas, no meu caso o uso dos eletrodomésticos, do computador, através de blogs, fotologs, e-mails , msn, câmera digital, celular e outros objetos, assim, vou interagindo com múltiplas máquinas e passo a me relacionar também com elas como meio de interação, de informação e de avanços tecnológicos.
Na minha ótica, que digo talvez nem tão particular, a adaptação ao mundo contemporâneo, virtual e tecnológico, varia as novas formas de nos relacionarmos com o outro indivíduo e com as influências das máquinas provocadas em nós, como na escrita, por exemplo, onde a nova forma de adaptação vai além da digitação no teclado e do poder que temos de tornar rapidamente público de forma virtual onde pessoas do mundo inteiro possam acessar o que foi por nós produzido, ou seja, isto que acabei de escrever.
Obviamente muito diferente da antiga dupla papel e caneta qual eu já estava habituada. Antes de me adaptar a escrita diretamente no teclado do computador era necessário que eu escrevesse a mão e após o texto já concluído então era digitado. A dificuldade inicial era tão grande que ao iniciar um texto qualquer diretamente no computador as idéias pareciam sem sentido e ao invés de fluírem livremente iam se perdendo naquelas teclas. Hoje certamente já tenho uma maior proximidade e facilidade, como aos poucos fui dominando as ferramentas e me readaptando num cotidiano maquínico com maior intimidade, hoje facilmente me comunico através de chats, blogs e msn, o que sem dúvida modificou muito minha estreita relação com as máquinas no uso para comunicação, relacionamentos diversos e informação, Portanto, deixo uma problemática no ar. Se ao longo dos meus vinte e poucos anos tive dificuldade de me adptar, imaginamos como os indivíduos mais velhos se adaptam a estas novas ferramentas que mediam relações e conhecimento no dia de hoje? E a que atribuir este entrosamento repentino em que pareço fazer parte da máquina, ou ela de mim. Nos modificamos em função das tecnologias ou somos seres influenciados por elas?
Atualmente é muito difícil adaptarmos o nosso dia a dia sem o uso dos eletrodomésticos, por exemplo, uma cafeteira ou microondas, e ao que tudo indica a cada nova geração se tornará ainda mais complexo o dia a dia sem o uso destas máquinas.
Esta foto acima é da minha antiga máquina de escrever, como sempre gostei muito de escrever aos 13 ou 14 anos fiz a transição do lápis e papel para a máquina de escrever, onde iniciei o desenvolvimento da digitação no teclado. Era difícil, as teclas eram profundas e pesadas, mas aos poucos fui me acostumando com aquele barulho e com as voltas no papel... pouco comparado aos dias de hoje, onde salvar, recortar, apagar , colar e rescrever são bem mais simples, para aqueles que dominam as técnica é claro.

Um comentário:

  1. Lembro-me tb quando pela 1ª x tive contato com esta precursora do ato de transpor idéias e pensamentos de todo tipo de assunto...fiz o curso de datilografia aos 15 anos numa instituição de freiras...
    tem até uma lá jogada em casa...talvez a partir de agora irei tratá-la com mais carinho !

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